Erivaldo de Carira, é filho de “Manezinho do Carira”, sanfoneiro de oito baixos e de dona Julita. Começou a tocar sanfona aos dez anos de idade, vindo a ser conhecido com o sobrenome de sua terra natal, Carira, uma pacata cidade do Agreste sergipano que está situada à 112 km de Aracaju. Tornou-se um dos mais importantes referencias da música nordestina na região onde dedicou grande parte de sua carreira, Aracaju.

O primeiro LP surgiu com o incentivo de Antônio Poderoso e foi intitulado “Forró a Brasileira”, pela Fama Som Music do Brasil. O primeiro single foi a música “Fazenda Velha”. Após isso, o sucesso foi iminente e a medida que os anos passavam surgiam novos discos como “Mate Sua Sede”, “Mistura de Forró”, de 1986, “Meu Forró é Assim”, de 1989, “Ainda Sou Bom Nisso” de 1990, “De pai para filho”, de 1995 e, em 97, o primeiro CD, “As melhores de Erivaldo de Carira”.

Já são mais de 30 anos de estrada musical e que garantiram encontros com grandes artistas do cenário musical nacional como Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Flávio José, Clemilda, Adelmário Coelho, Oswaldinho do Acordeom, Sivuca, Pedro Sertanejo, Mestre Zinho, Trio Nordestino, Antônio e Cecéu, Josa e tantos outros.

O Sanfoneiro teve três filhos, Erivaldinho, Mestrinho e Thais, que seguem carreira artística com sucesso, sendo dois já consagrados sanfoneiros da nova geração do Brasil.

*Com informações do site oficial

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josé fernandesJosé Fernandes Alves dos Santos é pintor, professor de artes e produtor cultural. Nascimento: 19 de outubro de 1959, em Lagarto/SE. Em 1961, órfão de pai, mudou-se com a mãe para Aracaju/SE. Entre as peladas e outras brincadeiras de menino, rabiscar papel fez parte de sua infância. Pessoas, plantas, aves e peixes inspiraram os seus primeiros desenhos. Aos nove anos, recorda-se haver feito o seu primeiro quadro: um mendigo cansado com o semblante triste. Satisfeito com o expressivo resultado, então decidiu que seria artista.

Desde os 14 anos de idade, José Fernandes desenvolveu atividades ligadas às artes. Em 1972, já estava produzindo e assinando suas obras. Em 1976, depois de trabalhar por um curto período na Agência Nacional de Notícias, como operador de telex, passou a viver do seu ofício de artista. Nesse mesmo ano, participou de sua primeira exposição coletiva na Galeria de Arte Álvaro Santos, em Aracaju/SE.

Em 1977, participou da Escolar/97, promovida por Pincéis Tigre, em São Paulo/SP. Em 1978, teve brilhante participação no VII Festival de Arte de São Cristóvão/SE; e, nesse mesmo ano, foi auxiliar de restauração do Museu de Arte Sacra, através da Universidade Federal de Sergipe e da Empresa Sergipana de Turismo. No início da década de 80 morou em Brasília. Em 1982, voltou para Aracaju, mas a sua inquietude aliada ao temperamento forte e à personalidade firme, não o permitiu fixar residência na capital sergipana. Rio de Janeiro, São Paulo, Goiânia, Recife e Salvador, entre outros rincões, são endereços alternativos de suas moradas.

Florival Santos, J. Inácio, Jordão de Oliveira e, principalmente, Jenner Augusto são os artistas que mais o influenciaram. Admirador de vários deles, destaca como de sua preferência pessoal Picasso e o pintor goiano Siron Franco, este, segundo ele “possuidor de imaginário e linguagem fantásticos”.

As obras de José Fernandes estão presentes em várias coleções particulares, entre elas a da Presidente Dilma Rousseff, Caetano Veloso, Arlete Sales, Cauby Peixoto, Ângela Maria, Tom Cavalcanti, Giliard, Wando e Joana, bem como em museus, a exemplo do MAM, em São Paulo/SP e do MAB, em Brasília/DF. No exterior estão, entre outros países, na Alemanha, no Japão e nos Estados Unidos.

Em 1979, depois de haver realizado a sua primeira exposição individual, na Galeria de Arte Álvaro Santos, em Aracaju/SE, José Fernandes vem participando de inúmeras exposições em várias cidades brasileiras, como em Aracaju/SE, em Salvador/BA, em Brasília/DF; no Rio de Janeiro/RJ; em São Paulo/SP e, em Porto Alegre/RS, esta, em 1991, na Galeria Tina Zapolli, com outros 22 artistas do Brasil, da Argentina e do Uruguai, ocasião em que o jornal Zero Hora de Porto Alegre ressaltou que “A brasilidade, o lado onírico na pintura, aparece no trabalho do sergipano José Fernandes.”

Laureado artista, em 1978 recebeu a Medalha de Prata, no Salão Atalaia, em Aracaju/SE e o Prêmio Medalha de Bronze, no Salão Norcon de Artes Plásticas, com a pintura “Mocidade Perdida”, uma de suas prediletas. Em 1980, foi premiado com a Medalha de Bronze, pela participação no Salão Atalaia, em Aracaju/SE. Em 1981, fundou o Arte Belle, em Brasília/DF, participou do 70º. Salão da Fundação Cultural do Distrito Federal e do XX Salão de Artes Plásticas da Aeronáutica, no Centro de Convenções de Brasília/DF, no qual foi agraciado com o Prêmio de Aquisição, na categoria pintura a óleo.

Idealizou, em 1982, com Anselmo Rodrigues e Marinho Neto, o Movimento das Artes, que alavancou o mercado de arte de Sergipe, em Aracaju/SE. Em 1983, foi selecionado para representar Sergipe no Circuito Nordeste de Artes Plásticas. Em 1987, lançou álbum de xilogravuras. Em 1988, é homenageado pela Rede de Televisão Aperipê, de Aracaju/SE, com o documentário “Memória José Fernandes”’.

No exterior, em 1990, participou de exposição coletiva na Dodge House Gallery, em Rhode Island, Estados Unidos da América. Em 1991, venceu o concurso de cartazes das Universidades Brasileiras e fundou a Associação dos Artistas de Sergipe, de onde foi eleito Tesoureiro e depois Presidente. Em 1993, foi premiado no Salão Bradesco, em Aracaju/SE. Em 1995, foi nomeado diretor da Galeria de Arte Álvaro Santos.

Em 2000, idealizou e participou da coordenação do I Encontro Cultural e Esportivo do Conjunto Inácio Barbosa, no bairro Inácio Barbosa, em Aracaju/SE. Participou do catálogo “Rumos, Artes Plásticas Sergipe 2000”, patrocinado pelo Banco do Estado de Sergipe. Em 2011, participou do projeto Caju na Rua e, em 2003, idealizou o projeto Aracaju de Tototó.

Em 2013, foi tema do kit: “Traços de personalidade e cores de sergipanidade”, da Gráfica e Editora J. Andrade. Quatro de suas obras, em 2013, foram reproduzidas em 12.000 latinhas colecionáveis, como brinde da promoção do Dia das Mães do Shopping Jardins, em Aracaju/SE.

A iconografia de José Fernandes, formada por quadros, murais e painéis, conjuga o real com onírico. Possuidor de estilo próprio, não segue escolas ou regras estéticas. Sua arte dispensa assinatura, pois o seu traço marcante e a sua inconfundível pincelada o denunciam ao primeiro olhar do observador. Sua obra figurativa é fulcrada em temas regionais e norteada por corpos e rostos femininos; feiras e mercados; pescadores e outros personagens do cotidiano; cavalos, peixes, galos e, sobretudo, pombas, uma de suas marcas e que o deixou conhecido como o artista das pombas. Para ele, a ave é “o símbolo universal da paz, do amor, da harmonia e da fraternidade”.

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Leonardo Fontes de Alencar nasceu no dia 7 de abril de 1940, em Estância, Sergipe, filho de Eurydice Fontes de Alencar e Clodoaldo de Alencar. Seu interesse por artes plásticas vem desde sua infância, quando lia histórias em quadrinhos. No entanto, passou a dedicar-se à pintura quando tomou contato com o trabalho de outros artistas sergipanos, como J. Inácio, Álvaro dos Santos e Florival dos Santos, estimulado pelo professor Jordão de Oliveira.

Em 60, fez uma exposição na Belvedere da Sé, em Salvador, patrocinada pelo escritor Vasconcelos Maia, na época, diretor do Departamento de Turismo. Em 61, expôs na Escola Nacional de Belas-Artes, no Rio de Janeiro, na Galeria Macunaíma.

No mesmo ano, recebeu uma bolsa de estudos do curso livre de gravura da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Em 63, entra no curso oficial desta escola e no curso de cenografia da Escola de Teatro. Foi contratado como Professor Notório Saber desses curso em 64, ajudando a implantar a cadeira de artes visuais da EBA. Ensinou até 70, quando recebeu uma bolsa como artista residente num programa elaborado pelos assessores culturais das Indústrias Teves, do colecionador alemão Ernst August Teves. Por dois anos, viajou por toda a Europa, expondo e conhecendo as manifestações artísticas locais. Entre 71 e 74, fixou residência em Londres. Nesse período, vivia como free-lancer e desenhava para a revista Time Out.

Só voltou para o Brasil em 74. Até 80, morou em Salvador. Nesse ano, voltou para Aracaju, por preferir viver em um local mais tranqüilo e para ajudar a construir cultural de Sergipe. “Estava rotulado com artista baiano. Tenho muito orgulho da Bahia, mas sou artista plástico sergipano”, diz.

Casou-se pela terceira vez em 82 com Racilda Aragão de Alencar, que passou a cuidar da produção de suas exposições. Teve quatro filhos em casamentos anteriores; Eurydice Dantas de Alencar, do primeiro, e Hélio Araújo de Alencar, Mateus Augusto Araújo de Alencar e Yuri Saulo Araújo de Alencar do segundo. Em 91, ilustrou a capa do livro O Homem de Branco, do escritor brasileiro Adonias Filho, que foi editado somente na Inglaterra, com o nome The Man in White, pela editora Wyvern-Sell. Em 97, associou-se ao Metropolitan Museum of New York. Desde 95, é o representante de Sergipe do programa pan-americano Partners of America.Em 99, foi convidado pela revista Istoé a participar do júri que elegeria o Artista Plástico ou Arquiteto do Século. E hoje, dedica-se à produção constante de quadros para exposições, em Sergipe e em outras cidades, e ao curso de pintura e desenho que oferece em sua casa.

Leonardo Alencar é membro de:
Metropolitan Museum of New York
MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul
Museu da Gravura Brasileira – Bagé, RS
Confraria dos Bibliófilos do Brasil
Sindicato dos Artistas Plásticos do Estado de São Paulo
AIAP – Associação Internacional dos Artistas Plásticos (
Unesco)
Associação Sergipana de Imprensa
Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe
Partners of America: Rhode Island

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Sandyalê nasceu em Aracaju (SE), onde passou a infância e adolescência respirando a brisa acolhedora da praia de Atalaia, cenário característico que inspira artistas da cidade desde a década de 70, ouvindo seu avô cantar baladas do The Platters, Orlando Silva e Nelson Gonçalves. Soltou sua voz pela primeira vez ainda criança acompanhando sua mãe em noitadas de karaokê e alcançando as maiores notas.

Mesmo com uma timidez que só desaparece no palco, Sandyalê transitou nas tribos do surf, skate,cantou em bandas de rock e em trios elétricos de carnaval, até descobrir a banda de reggae sergipana Reação. A partir daí, a cantora se deixou influenciar pelo gênero e começou a definir os primeiros traços da sua personalidade artística.

Em 2011, foi morar no Rio de Janeiro, em busca do sonho de cantar, conhecendo de perto a cena boêmia da Lapa, cantando em pequenas casas, mas diante da dificuldade em fazer contatos para gravar um álbum, foi trabalhar no Projac como figurante dos programas da Rede Globo até janeiro de 2013, quando então decide voltar pra Aracaju e abraçar de vez a carreira de cantora.

Em agosto de 2013, Sandyalê conheceu o produtor musical segipano Dudu Prudente, que topou gravar seu primeiro EP, usando todas as referências que a cantora já tinha acumulado até então, dando espaço também pra novas ideias e sonoridades que surgiriam a partir dali.

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Última atualização: 25/01/2016 09:41.