ze rozendo e marluceEm sua apresentação, Zé Rosendo e Marluce não se limitam aos sucessos autorais, e inserem no repertório, músicas de importantes representantes da cultura nordestina, como Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro, Trio Nordestino e Nando Cordel.

No palco, os dois mostram muita vitalidade, mesmo depois de tantos anos de forró. Este ano estão comemorando 41 anos de carreira artística, além disso, participam do Forró Caju desde a primeira edição. A banda é composta por outros integrantes da família. Segundo Marluce é muito bom ter toda a família reunida em torno de um só projeto: “Meu filho, Marcos, canta e toca zabumba em nossa banda. Reginaldo é o baterista, e Luciana é a nossa produtora”, declarou a artista.

Foto: (Alejandro Zambrana)

 

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MARIA SCOMBONA 1 - fotoEsse nome, embora não signifique muito para as pessoas que não conhecem bem a cultura sergipana, já diz bastante a respeito dessa banda. No linguajar local, “maria scombona” quer dizer cambalhota, aquele movimento acrobático em que se gira o corpo sobre si mesmo. Do mesmo jeito que uma cambalhota, a banda Maria Scombona é um impulso a partir do qual, virando-se sobre si mesmo com destreza, se subverte o que tem sido feito até então a fim de obter uma nova ordem, um novo sentido musical.

Colocando-se na contra-mão das tendências dominantes, a Maria Scombona foi ganhando visibilidade por meio de apresentações em eventos por todo o país, como o Festival de Arte Alternativa de Olinda (PE), Punka 2002 (SE), Ei Me Pegue 3 (RJ), Festival de Verão de Salvador (BA), 143º Aniversário da Cidade de Aracaju (SE), Circuito Cultural Banco do Brasil 2003 (SE), 3º Festival Luso-brasileiro de Curtas Metragens (SE), Bem Brasil, Festival de Inverno de Garanhuns (PE), projeto Julho em Salvador (BA), Feira da Música (CE) e o Encontro SESC de Bandas (CE).

Com isso, a banda ganhou o reconhecimento do público e da crítica na medida em que cunhava uma sonoridade inovadora: seu som é uma mistura única de rock’n roll, blues, soul e R&B carregada com sotaque e ritmos incontestavelmente nordestinos.

O CD “Grão”, álbum de estreia da Maria Scombona, é uma amostra desse trabalho que vem sendo desenvolvido pela banda. São quinze faixas que, carimbadas com uma excelente composição e uma execução igualmente primorosa, já se tornaram referência obrigatória da riqueza musical de Sergipe.

A música “20 meninas”, um dos destaques desse primeiro CD, foi transformada em videoclipe. Assinado pelo renomado diretor Pico Garcez (www.picogarcez.com.br), o clipe põe em imagens a identidade dessa banda que mantém, com perfeição, um pé no regional e o outro no universal – dando forma a esse regionalismo universal tipicamente scomboneano.

 

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Cantora do Mês Patrícia PolayneUma das mais importantes vozes da música sergipana de todos os tempos, a cantora e compositora, Patrícia Polayne tem em sua obra, referências que vão da tradição oral à Tropicália, do coco ao Cocteau Twins, da música latina aos ritmos afro-brasileiros. O estilo musical reinventado pela premiada artista, é fruto de um trabalho original e diferenciado de pesquisa e vivência com os timbres de sua região. A fusão entre esses ritmos e outros elementos da música universal resulta em canções e imagens que compõem um delicado e apreciado trabalho autoral.

Contemplada com o Prêmio Produção Pixinguinha da FUNARTE, Polayne gravou seu primeiro disco “O Circo Singular”, com produção impecável de Junior Areia, baixista do Mundo Livre S/A, e a participação especial de Roberto Menescal. Lançou o CD em novembro de 2009, num circo que estava aportado na capital sergipana e em seguida no Campus da UFS e na cidade histórica de Laranjeiras. No mês seguinte foi selecionada para realizar dois shows na Conexão Vivo Circuito Off da Feira Música Brasil, em Recife, Pernambuco. Recentemente, a artista foi a grande vencedora do Festival Nacional de Música da ARPUB (Associação das Rádios Públicas do Brasil), que aconteceu em janeiro de 2010. Recebeu o prêmio de melhor arranjo e melhor música com a inédita canção “Arrastada”, uma das faixas do no novo disco.

Devido à repercussão da matéria escrita por Lauro Lisboa Garcia, do jornal O Estadão de São Paulo, Polayne foi convidada para se apresentar duas vezes na cidade de São Paulo, em março deste ano. Em seguida a equipe do Projeto Pelourinho Cultural levou “O Circo Singular”, para a Praça Pedro Arcanjo, em Salvador-BA.

O movimento que Patrícia Polayne está produzindo, representa muito bem sua geração, possui linguagem própria, maturidade e qualidade artística para aportar e ser bem recebido e redimensionado neste competitivo mercado, onde a tendência ao “mais do mesmo” está cedendo à força que a música tem para transformar seu tempo.

 

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Grande ClemildaCremilda Ferreira da Silva é uma cantora brasileira que estourou nas paradas de sucesso com a música “Prenda o Tadeu”, em 1985, e a partir de então participou de vários programas de rádio e TV, entre eles o “Clube do Bolinha”, na Rede Bandeirantes, e o “Cassino do Chacrinha”, na Rede Globo. Nesse mesmo ano ganhou seu primeiro Disco de Ouro e em 1987, com o disco “Forró Cheiroso”, mais conhecido como “Talco no Salão”, ganhou seu segundo Disco de Ouro.

Nascida em São José da Laje em 1 de setembro de 1936, Cremilda passou a infância e a adolescência em Palmeira , dos Índios Mata de Alagoas. No começo da década de 1960 decide viajar para o Rio de Janeiro para “tentar a sorte”, onde então consegue emprego como garçonete. Até então ainda não havia descoberto o dom artístico que tinha. Em 1965, consegue cantar pela primeira vez na Rádio Mayrick Vieira no programa “Crepúsculo sertanejo”, dirigido por Raimundo Nobre de Almeida, que apresentava profissionais e calouros. Nessa ocasião, conhece o sanfoneiro Gerson Filho, contratado da gravadora e também alagoano como ela, que popularizou o fole de oito baixos e já era artista com disco gravado. Com ele Cremilda viria a se casar. Fez algumas participações em dois LPs do esposo, e a partir de 1967 começou a gravar seu próprio disco.

Sua carreira tomou impulso com os frequentes shows que fazia em Sergipe, onde vive há mais de duas décadas, sempre acompanhada pelo marido. Após 1994, com a morte do companheiro, a forrozeira -mor — carinhosamente conhecida como “Rainha do Forró” — afastou-se dos shows e há algum tempo vem se dedicando à apresentação do “Forró no Asfalto”, na TV Aperipê de Aracaju, programa há mais tempo no ar da emissora (do qual esteve meses afastada em virtude de complicações com um AVC e da osteoporose.

 

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Última atualização: 27/02/2014 05:48.