Orquestra Sinfônica encerra temporada 2014

De modo a encerrar a Temporada 2014 a Orquestra Sinfônica de Sergipe, sob a regência de seu diretor artístico maestro Guilherme Mannis, realizará duas récitas de um dos maiores sucessos sinfônico-corais já compostos: a Cantata Carmina Burana, de Carl Orff. Orquestra Sinfônica de Sergipe na Série Cajueiros VII no Teatro Tobias Barreto dias 17 e 19 de dezembro de 2014, quarta e sexta-feira, às 20h30.

Com a participação do Coro Sinfônico da Orsse e Coro Infantil do Projeto Orquestra Jovem de Sergipe, e excelentes solistas locais – Nalini Menezes, soprano, Jonatas Mathias, tenor e Roziel Benvindo, barítono, a Orsse levará mais de 100 pessoas ao palco do Teatro Tobias Barreto. Os ingressos já estão à disposição do público nas bilheterias do Teatro Tobias Barreto a preços populares (R$20/10). A realização da Temporada 2014 da Orsse está a cargo da Secretaria de Estado da Cultura do Governo de Sergipe e do Instituto Banese, com patrocínio do Banese.

Carmina Burana (latim; em português: “Canções da Beuern” — “Beuern” é abreviação de Benediktbeuern) é o nome dado a poemas e textos dramáticos manuscritos do século XIII. As peças são em sua maioria picantes, irreverentes e satíricas e foram escritas principalmente em latim medieval, algumas partes em médio-alto-alemão e alguns com traços de Francês antigo ou provençal. Há também partes macarrônicas, uma mistura de latim vernáculo, alemão ou francês. Os manuscritos refletem um movimento europeu “internacional”, com canções originárias de Occitânia, França, Inglaterra, Escócia, Aragão, Castela e do Sacro Império. Vinte e quatro poemas do Carmina Burana foram musicalizados por Carl Orff em 1936; a composição de Orff rapidamente se tornou popular, o movimento de abertura e de fecho “O Fortuna”, tem sido utilizada em filmes e eventos se tornando a peça clássica mais ouvida desde que foi gravada.

Sobre o maestro, Guilherme Mannis, um dos mais destacados talentos da nova geração brasileira, é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe desde 2006, dividindo o palco com artistas como M.J. Pires, M. Legrand, N. Freire, J.L. Steuerman, A. Mehmari, E. Baldini, R. Lamosa, W. Tiso, A. Vieira, E. Monteiro, entre outros. Tem dirigido como convidado grupos como a Sinfônica de Roma, Sinfônica de Bari, Sinfonia Toronto, World Youth Orchestra, Amazonas Filarmônica, Sinfônica de Rosário, Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Paraná, Orquestra de Câmara do Amazonas, Sinfônica do Espírito Santo, Sinfônica de Campinas, Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Sinfônica da Bahia, Sinfônica de Ribeirão Preto, Experimental de Repertório, Sinfônica de Guanajuato e Monterrey, entre outros. Vem desenvolvendo reconhecido projeto de inserção da Sinfônica do Sergipe no cenário artístico nacional destacando-se a concepção e gestão de oito temporadas anuais regulares de concerto, a realização de gravações e turnês com grande sucesso de público e crítica.

Sobre os solistas, Nalini Menezes, soprano, é bacharel em canto pela Unesp, tendo estudado com Martha Herr, Andrea Kaiser, Marília Vargas e Natália Áurea. Foi Coralista da Academia da Osesp. Cantou em 4 óperas, O Rei Arthur e Dido e Enéas de Henry Purcell, O Franco-Atirador (Carl Maria von Weber) e Le Domino Noir (Daniel Auber). Apresentou-se nos mais importantes teatros da cidade de São Paulo, tais como Theatro Municipal, Theatro São Pedro e Sala São Paulo. Tem atuado junto à Orsse como solista em vários concertos, dentre os quais se destacam a Fantasia Coral de Beethoven e o Concerto Disney/Broadway, sob a regência dos maestros Guilherme Mannis e Daniel Nery. Foi regente de diversos corais, em São Paulo, e atualmente dirige o Coro Infantil do Projeto Orquestra Jovem de Sergipe. Na sua trajetória musical cantou sob a regência de Yan Pascal Tortelier e Nathalie Stutzmann (França), Rafael Frühbeck de Burgos (Espanha), Osmo Vänskä (Finlândia), Isaac Karabtchevsky, Guilherme Mannis, Abel Rocha e Celso Antunes (Brasil).

Jonathas Mathias, tenor, participou de masterclasses de diversos nomes do cenário internacional como Luisa Giannini e Carlo Colombara, e foi finalista de concursos e festivais tais como: “Jovens Solistas da Ospa”, “Salvalírico” e “Maracanto”.  Dentre as performances de destaque estão “Orfeo” de Monteverdi, o “Spoletta” de Tosca de Puccini, o “Mensageiro” de Aida de Verdi, o “Marinheiro” de Dido e Eneas, o “Duque de Mantua” em Rigoletto, além de peças sinfônicas como a Fantasia Coral de Beethoven, Missa Solemnis de Rossini, Magnificat de Vivaldi e diversas outras. Como preparador vocal trabalhou com corais na UFRGS junto ao projeto de Extensão. Atualmente reside em Porto Alegre onde concluiu a graduação em canto na UFRGS sob a orientação da professora Caroline Abreu.

Roziel Benvindo, barítono, atuou em diversas apresentações da Orsse como solista. Estudou no Rio de Janeiro com o barítono Homero Velho, em curso de extensão da UFRJ. Desenvolve extensa carreira local.

Fonte: Ascom/Orquestra

Última atualização: 17/12/2014 11:56.